Estou com três anos.
Meus olhos estão inchados…
Eu não posso ver.
Eu devo ser má…
O que eu poderia ter feito para
Meu pai ficar tão bravo?
Eu desejo não estar tão feia.
Então, talvez a minha mãe…
Será que ainda querem me abraçar?
Eu não posso falar nada.
Ou então eu fico presa,
Durante todo o dia.
Eu estou sozinha…
A casa está escura,
Meus pais não estão.
Vou tentar ser agradável.
Então, talvez eu consiga
Uma noite só com chicotadas.
Meu pai está de volta
Do Charlie’s bar…
Meu nome é chamado.
Eu me aperto
Contra a parede.
De seus olhos…
Tenho tanto medo agora,
Eu estou começando a chorar.
Chama-me por um monte de palavras feias.
Ele diz que tudo é culpa minha,
Ele sofre muito no trabalho.
E grita comigo ainda mais.
Eu finalmente me vejo livre,
E corro para a porta.
E eu começo a gritar.
Ele me leva e me joga
Contra a parede.
Com os meus ossos quase partidos
E meu pai continua,
Com mais palavrões.
Mas agora é tarde demais,
Seu rosto fica retorcido,
Em uma forma inimaginável.
Novamente e novamente…
“Por favor, ó Deus, tem misericórdia!
Ó, por favor, faz isso acabar!”
E se dirige para a porta.
Enquanto eu estava ali, imóvel,
Esparramada no chão.
Estou com três anos.
Esta noite meu pai
Me matou.
Enjoa-me a alma
Se você ler isso
E não transmitir.
Você teria que ser
Uma pessoa sem coração
Para não ser afetado
Por este poema.
Faça algo sobre isso!
Então, tudo que eu te peço para fazer
É passar esta mensagem!
Um comentário:
marineide,se hesiste uma coisa que me enoja me revolta,entristece é ler ver
tomar conhecimento de uma maldade como esta que infelizmente estamos
vendo todos os dias acontecer,
e com o descaso do mundo que ja
acha até normal acontecer estes crimes horrendos,épreciso,muito
auto controle,para enfrentar uma situação tragica como esta edeixar vivo,o ser bestial,que a pratica
desculpe a revolta,marlene
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