São episódios históricos do Cristianismo Primitivo e vale a pena conferir.
"Paulo escreveu quase que a metade do Novo Testamento, com suas 13 cartas, que são os textos cristãos bíblicos mais antigos. Só mais tarde é que os evangelhos foram escritos, cujos autores se basearam muito nas cartas paulinas. E, assim, o cristianismo tem muito a ver com a teologia do Apóstolo dos Gentios. Ademais, a tônica das suas cartas é teológica. E o próprio Jesus o denomina de vaso escolhido para divulgar o cristianismo entre os gentios, os reis e o povo de Israel (Atos 9:15).
Com Jesus tudo começou na estrada de Damasco, quando a voz do Mestre retumba em seus ouvidos, dizendo-lhe: Saulo, Saulo, por que me persegues? E uma luz através da qual Jesus se lhe manifesta é tão intensa, que Paulo fica cego e desmaia. Lembremo-nos aqui de que a maneira mais comum de um espírito se manifestar é em forma de luz (fogo) e nuvem (fumaça). Daí a sarça ardente, a nuvem e a tocha na caminhada de Moisés com seu povo para a Terra Prometida, e a Estrela de Belém. Outro exemplo de o Espírito de Jesus ter aparecido a Paulo foi quando esse apóstolo foi aconselhado a não ir para Bitínia. (Atos 16:7). E a Paulo apareceu também o espírito de um homem macedônio, pedindo-lhe que fosse para a Macedônia. (Atos 16:9).
Deve-se a Paulo, como vimos, grande parte do Novo Testamento e da teologia cristã. Mas não nos esqueçamos de que as revelações que ele recebeu foram por meio de fenômenos mediúnicos ou espíritas.
E qual cristão não espírita ousaria falar que se trata de questões visionárias e alucinatórias e que, pois, elas não merecem crédito, como o fazem, geralmente, os teólogos, os dirigentes religiosos e seus inocentes úteis, referindo-se aos fenômenos mediúnicos espíritas? "
PS: Lançado o CD “Estrela Guia”, de Allan Rezende. (31) 8501-7126.
Enviado por José Reis Chaves
Publicado na Coluna do diário O TEMPO, de Belo Horizonte, em 27/12/2010
http://www.otempo.com.br/otempo/colunas/?IdColunaEdicao=13839
Um comentário:
Eu estou lendo pela segunda vez. Realmente é uma leitura imperdível e bom ler pelo menos duas vezes!
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